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Sobre o novo MSA - Método Simplificado de Aprendizagem Musical


O ensino da teoria e do solfejo na Congregação Cristã no Brasil teve uma grande evolução nas últimas décadas. Chegando até o atual MTS, Método de Teoria e Solfejo. Porém, tendo em vista que a obra de Deus abrange hoje diversos países, muitos irmãos de outras línguas desejaram realizar a tradução do MTS para a sua própria língua, mas encontraram uma dificuldade na metodologia apresentada pelo MTS, por que nesses países as crianças aprendem a música de um jeito simples e no MTS encontraram um conteúdo bastante desafiador que dificultava esse ensino e muitas vezes desestimulava os candidatos. Por esse motivo, a solução encontrada foi a elaboração de um novo método mais simples, que fosse aplicável não só aqui no Brasil, mas também nos demais países.

Para isso, foi criada uma comissão musical internacional composta de encarregados regionais, irmãs examinadoras e especialistas em didática musical de vários países e de várias localidades no Brasil, todos anônimos. Após a elaboração inicial do método, ele foi revisado por mais de 100 irmãos dentre anciãos, encarregados regionais e irmas examinadoras de todas as regiões do Brasil, que apresentaram várias sugestões de modificação para chegar na melhor redação possível para esse método.

Os 5 principais objetivos que nortearam a elaboração do novo MSA

O primeiro objetivo foi criar uma didática simplificada e aplicável no mundo todo com base na literatura musical já consolidada globalmente. Esse objetivo levou à organização dos assuntos de forma mais didática, sem apresentar tudo de uma só vez. Por exemplo, ao ensinar as fórmulas de compasso, o método não apresenta todas ao mesmo tempo, mas sim uma por vez, com exercícios específicos. Somente após o candidato ter compreendido, com exercícios práticos, uma determinada fórmula é que ele aprende a fórmula seguinte, e assim por diante.

O segundo objetivo foi auxiliar o candidato a iniciar seus estudos com instrumento desde a primeira aula. Para isso, já na Fase 1 do método, o candidato aprende o nome das notas, o pentagrama e as claves, agilizando o seu aprendizado para possibilitar, o quanto antes, a leitura do método do seu instrumento.

O terceiro objetivo foi simplificar a metodologia para ensinar apenas os assuntos que tenham aplicação direta no hinário. Por exemplo, serão ensinadas apenas as escalas maiores, sem ensinar escalas menores ou relativas menores, tendo em vista que nossos hinos são todos em tonalidades maiores. Também foi simplificada a forma de explicação de alguns temas, como foi o caso dos ritmos iniciais, dando clareza ao candidato para compreender de forma simples e direta essa classificação. Além disso, em diversos pontos do método, como é o caso das fermatas e do poco ralentando, foram acrescentados QR Codes com exemplos visuais e sonoros em vídeo para facilitar o entendimento e padronizar o aprendizado nos grupos de estudo musicais.

O quarto objetivo foi ensinar o candidato diretamente a clave em que utilizará no método do seu instrumento. Por exemplo, um aluno de tuba que tenha o seu método escrito apenas na clave de Fá não deve iniciar o seu aprendizado na clave de Sol e só depois de um tempo ir para a clave de Fá. Ele já deve iniciar seus estudos na clave de Fá e depois poderá aprender a clave de Sol. Por isso, na Fase 1 do MSA, o candidato aprende brevemente as três claves, mas depois realizará os exercícios com foco diretamente na clave em que utiliza no método do seu instrumento. Assim, um candidato que estuda a flauta iniciará na clave de Sol, outro que estuda viola iniciará na clave de Dó e o outro que estuda a tuba iniciará na clave de Fá.

E por fim, o quinto objetivo do método foi melhorar a qualidade rítmica do candidato, acrescentando lições de ritmo no estilo do Pozzoli e também acrescentando de volta as lições do Bona. Em razão disso, algumas modificações foram realizadas. A primeira é que não haverá a linguagem rítmica "Ta-fa te-fe ti-fi". O candidato utilizará apenas a sílaba "tá" nos exercícios rítmicos. Os exercícios rítmicos no estilo do Pozzoli foram criados a partir dos nossos Hinos. Por exemplo, a lição 75 do MSA é um exercício rítmico que reflete exatamente o hino 300, tanto no início da estrofe como no início do coro. Logo após realizar essa lição 75, o candidato verá na lição 76 o seguinte enunciado: solfeje o hino 300 na voz principal do seu instrumento ou no soprano a uma velocidade de 76 semínimas por minuto, que é a velocidade média do hino. Dessa forma, o candidato aprenderá primeiramente a forma métrica correta do hino e, depois, irá ao seu hinário para solfejar as notas com essa métrica que já aprendeu, melhorando a qualidade rítmica na futura execução do hino com seu instrumento.

Com relação às lições do Bona, cada uma delas foi escrita nas três claves utilizadas pelos candidatos. Assim, seja utilizando a clave de Sol, a clave de Dó ou a clave de Fá, o candidato falará exatamente as mesmas notas no Bona. Isso permitirá, inclusive, que haja aulas coletivas de solfejo com candidatos que leem em claves diferentes, pois todos solfejarão da mesma maneira e com as mesmas notas, cada um lendo na sua própria clave.

E como será o período de transição entre o atual MTS e o novo MSA?

O MSA já se encontra disponível para aquisição. Dessa forma, os irmãos e irmãs que forem passar por teste ou exame entre os meses de janeiro e junho de 2023 poderão utilizar o MTS. Porém, se quiserem, já poderão escolher utilizar o MSA no seu teste ou exame. Porém, de julho de 2023 em diante, todos os testes e exames serão realizados utilizando exclusivamente o MSA.

Com as informações acima, esperamos que tenha ficado claro aos irmãos os motivos e objetivos da criação do novo método simplificado que Deus nos têm preparado.

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